A Apreensão De Arma De Fogo Com Registro Vencido

A Apreensão De Arma De Fogo Com Registro Vencido

A presença do projétil nos tecidos constituirá um entrave para a consolidação da fratura, pois os metais empregados na confecção de projéteis sofrem, pelos líquidos do organismo, ataque eletroquímico, já que podem conduzir elétrons e o meio ambiente é um verdadeiro meio eletrolítico, podendo levar o implante a corrosão. A autoridade que efetuar a apreensão da arma de fogo de uso restrito deve comunicar o fato, imediatamente, ao Comando do Exército (art. 129). A Delegacia da Polícia Federal encontra-se presente com estrutura física em 125 cidades, sendo que no Brasil existem 5.570 municípios, os quais – espera-se que pelo menos -, possuem a proximidade da Polícia Militar ou Polícia Civil em condições de pronta resposta.

As armas de fogo particulares de que trata o art. 27 e as institucionais não brasonadas deverão ser conduzidas com o seu Certificado de Registro de Arma de Fogo ou com o termo de cautela decorrente de autorização judicial para uso, sob pena de aplicação das sanções penais cabíveis. § 1º As instituições a que se referem o inciso IV docaputdo art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, estabelecerão, em normas próprias, os procedimentos relativos às condições para a utilização, em serviço, das armas de fogo de sua propriedade. Aplicam-se ao portador do porte de arma de fogo mencionado neste artigo as demais obrigações estabelecidas neste Decreto. § 8º O disposto no § 7º se aplica às aquisições de munições e acessórios das armas de uso restrito adquiridas. § 7º Para fins de aquisição de arma de fogo de uso restrito, o interessado deverá solicitar autorização prévia ao Comando do Exército.

Dessa forma, ressoa importante o credenciamento pela Polícia Federal dos órgãos de segurança pública legitimados a apreenderem arma de fogo. Portanto, o policial que localizar arma de fogo com registro vencido na residência do proprietário da arma, deve apresentar ao Delegado de Polícia Civil a arma e o seu proprietário. Pode ocorrer também do detentor da posse de arma de fogo não ter mais direito a possuí-la – o porte autoriza a posse, mas o contrário não é verdadeiro -, por esta ter sido concedida em razão do cargo público que ocupava ou da função que exercia , razão pela qual um dos requisitos não se encontra mais satisfeito no momento da renovação. Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça decidiu e pacificou que é atípica a conduta de possuir arma de fogo de uso permitido com registro vencido, todavia deve-se observar os fundamentos pelos quais o STJ pacificou nesse sentido. O vencimento do registro de arma de fogo ocorre, naturalmente, com o decurso do tempo, contudo a razão pela qual o proprietário da arma de fogo deixou o seu registro vencer pode variar. Antes do decreto, o cidadão interessado na posse de arma tinha que apresentar uma justificativa à Polícia Federal explicando a efetiva necessidade.

o que caracteriza a arma de fogo?

Novo Estatuto Amplia Lista De Autoridades Com Direito A Porte De Arma De Fogo

§ 4º Atos dos comandantes-gerais das corporações disporão sobre o porte de arma de fogo dos policiais militares e dos bombeiros militares. A autorização do porte de arma de fogo para as praças sem estabilidade assegurada será regulamentada em ato do Comandante da Força correspondente. A taxa estipulada para o porte de arma de fogo somente será recolhida após a análise e a aprovação dos documentos apresentados. § 5º O disposto neste artigo aplica-se a todas as armas de fogo de propriedade do indiciado ou acusado. II – tenha se submetido às avaliações técnica e psicológica no prazo estabelecido para obtenção ou manutenção do porte de arma de fogo.

Estatuto De Controle

Apesar de serem condutas parecidas, o estatuto do desarmamento as trata de forma distinta, e prevê dois crimes diferentes para as condutas de posse irregular e porte ilegal de arma de fogo… Embora a posse ou o porte de réplica ou simulacro de arma de fogo não configure o crime de posse porte de arma, aquele que for flagrado portando simulacro de arma de fogo, em via pública ou não, e não puder comprovar sua origem lícita ou não possuir autorização para seu transporte,28 deverá tê-lo apreendido. Da mesma forma, aquele que tiver simulacro de arma de fogo em depósito, sem autorização do Comando do Exército, deverá tê-lo apreendido.

Porte Ilegal De Simulacro De Arma De Fogo: Consequências Jurídicas

O novo estatuto equipara a atividade de caça ao abate controlado ou manejo de animais nocivos a culturas agrícolas, pecuárias e ao homem. Pelo texto, compete também ao Exército Brasileiro regulamentar os calibres comprar armas passíveis de utilização para a prática da caça ou abate controlado. Proprietários e trabalhadores residentes na área rural não estão automaticamente incluídos na categoria de caça e abate controlado.

A natureza e a gravidade das lesões a partir de disparos de armas de fogo dependem das características do projétil, dos obstáculos intermediários à arma e ao corpo alvejado, e da sequência e natureza de tecidos encontrados ao longo da trajetória do projétil2. São também influentes na gravidade das lesões, fatores como massa, velocidade e sentido do projétil; deformação e/ou fragmentação do projétil no interior do corpo atingido; e características do tecido atingido (tais como, elasticidade, densidade e aspectos anatômicos). Uma das determinantes da lesão por projétil de arma de fogo é a dissipação da energia cinética3 no corpo alvejado. Quanto maior é a energia cinética do projétil quando atinge o corpo, maior é seu potencial lesivo.

Há, ainda, a possibilidade do Colecionador, Atirador e Caçador transportar o armamento até o local de realização da atividade. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal, analisando as circunstâncias do caso concreto, reconheceu ser possível aplicar a bagatela na hipótese de apreensão de apenas uma munição de uso permitido desacompanhada de arma de fogo, tendo concluído pela total inexistência de perigo à incolumidade pública. Para que uma arma seja, pois, considerada de uso restrito, é preciso que seja fabricada para utilizar munição de uso restrito, ou tenha suas características originais alteradas para utilizar tais munições. Neste caso, o dispositivo deve ser analisado conjuntamente com o art. 16, parágrafo único, II, da Lei 10.826, de 22 de dezembro de 2003.

O texto aprovado define que a pena para a posse irregular de arma de fogo de uso permitido passará dos atuais 1 a 3 anos para 2 a 3 anos de detenção. A autorização confere a eles o direito de portar arma de fogo de uso permitido de sua propriedade ou fornecida pela respectiva empresa, se esta assim permitir, mesmo fora de serviço. As armas de fogo institucionais são de propriedade, responsabilidade e guarda das instituições e órgãos. O porte funcional fora de serviço nos casos em que é permitido apenas o porte em serviço só será autorizado se ficar comprovado risco à integridade física.

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