A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NA AUTOESTIMA E AUTOIMAGEM CORPORAL DA MULHER ISSN 1678-0817 Qualis B2

O importante é abordar essas questões de maneira proativa, reconhecendo a importância da autoestima e da saúde mental na construção de uma vida equilibrada e satisfatória. A relação entre autoestima e saúde mental é profunda e complexa, pois ambas estão intrinsecamente interligadas, influenciando-se mutuamente. A autoestima, que se refere à avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma, desempenha um papel fundamental na construção e na manutenção de uma boa saúde mental.

Auto Estima na Visão da Terapia Cognitivo Comportamental

Além de tudo o que foi exposto, buscar a orientação de um profissional de saúde mental, como um psicólogo, pode ser benéfico. A terapia oferece um espaço seguro para explorar questões emocionais e desenvolver estratégias para fortalecer a autoestima. Por outro lado, pessoas com baixa autoestima podem experimentar dúvidas constantes sobre suas capacidades, sentir-se indignas de amor e enfrentar dificuldades em lidar com críticas. A autoestima influencia diretamente a forma como nos relacionamos com os outros, nossas escolhas de vida e até mesmo nossa saúde mental. A teoria da autoestima, desenvolvida por psicólogos, destaca que a autoestima é construída ao longo da vida e é influenciada por fatores como experiências passadas, interações sociais, conquistas pessoais e autoconceito.

Atualmente, com o advento da tecnologia, as redes sociais ganharam destaque na sociedade contemporânea, trazendo de forma instantânea a visibilidade e disseminação de um padrão de beleza. Desta forma, as redes sociais contribuem para que haja maior ostentação de um físico que se encontra facilmente exposto a partir de um simples acesso a internet. Segundo Silva (2018), a hipervalorização da construção corporal é fortemente influenciada pelo compartilhamento de imagens divulgadas na mídia que reforçam e sustentam determinados formatos de corpos.

Por isso os modelos estimados do que é belo é firmemente cingido por um determinado tempo e espaço histórico, povo, economia; sendo uma construção social mutável e não universal. O presente estudo apresenta caráter de natureza descritiva com abordagem qualitativa, que teve como instrumento a revisão integrativa. Sendo que a revisão integrativa é um método de pesquisa que permite uma consulta mais ampla do assunto relatado. Consiste no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa.

O Papel da Medicina na Construção da Autoestima

À medida que as pessoas se sentem mais realizadas, elas tendem a buscar e manter relacionamentos saudáveis, que fornecem suporte e validação. Compreender essa interconexão é crucial para abordar o desenvolvimento da autoestima de maneira abrangente. Ele envolve uma compreensão profunda das próprias características, valores e crenças. Esse processo de autodescoberta permite que os indivíduos se aceitem de maneira mais completa, reconhecendo tanto suas forças quanto suas fraquezas. Autoaceitação é um dos passos mais importantes para alcançar uma autoestima saudável. Aceitar-se não significa conformar-se com aspectos que podem ser melhorados, mas sim reconhecer que todos têm falhas e limitações.

Joana sofria com uma autoestima muito baixa e, por isso, vivia relações amorosas e amizades tóxicas. Acreditava que precisava agradar a todos para ser amada e frequentemente aceitava situações abusivas ou desrespeitosas. Após perceber que essa dinâmica estava prejudicando profundamente sua saúde emocional, decidiu buscar ajuda terapêutica. Neste artigo, vamos explorar como a autoestima influencia diretamente suas relações interpessoais, por que ela é tão importante e como você pode fortalecê-la para melhorar a qualidade de seus relacionamentos.

O Impacto dos Relacionamentos Saudáveis

Por outro lado, pessoas que enfrentam problemas de saúde mental frequentemente relatam uma auto-estima diminuída. Trabalhar na construção de uma auto-estima saudável pode ser uma parte essencial do tratamento e da recuperação, ajudando os indivíduos a se sentirem mais capacitados e resilientes diante das dificuldades. Diversos fatores podem impactar a auto-estima de um indivíduo, incluindo experiências de infância, relacionamentos interpessoais, e normas sociais. Críticas constantes, comparações sociais desfavoráveis e a falta de apoio cirurgia plastica emocional podem prejudicar a auto-estima, enquanto elogios, conquistas e um ambiente de apoio tendem a fortalecê-la.

MundoPsicologos.com não faz apologia a nenhum tratamento específico, produto comercial ou serviço. Valorizar suas conquistas fortalece sua autoconfiança e melhora a forma como você se relaciona com os outros. Autoestima é o sentimento de valor próprio, que se manifesta na maneira como você se percebe, se trata e acredita merecer ser tratado pelos outros. A Teoria da Autodeterminação destaca que a autoestima é fortalecida quando desenvolvemos autonomia, competência e conexão com os outros.

A autoestima e a satisfação com seu corpo estão alinhadas, e a partir do momento que a rede social entra nesse meio, torna-se uma ligação perigosa, visto que a mídia hiper valoriza a exposição do corpo belo. Além de ser a mesma que estabelece pelos seus meios a alimentação nada colaborativa para quem deseja se encaixar em tais padrões, sendo responsável pela forma irrealizável desta rotina de vida (CARVALHO; SPAMER, 2022). Com o início da globalização percebe-se o bombardeamento de informações, publicidades midiáticas ressaltando imagens de corpos que correspondem a um padrão de beleza contemporâneo. Ocasionando no aumento da busca por atividades físicas nos centros de academia, aumento de intervenções cirúrgicas, regimes sem acompanhamento profissional  e consumo exacerbado de produtos cosméticos (LIPOVETSKY; SERROY, 2015). Contudo, é válido afirmar que as construções de padrões estéticos somente se intensificaram com o fácil acesso virtual. Porém antes mesmo da evolução da tecnologia, a sociedade já determinava a mulher ideal através de padrões comportamentais.

Assim, você terá um espaço seguro para explorar emoções, desafios e triunfos, contribuindo para um crescimento emocional significativo. Uma maneira de melhorar a autoestima é por meio da terapia cognitivo-comportamental (TCC). Isso inclui identificar e reestruturar pensamentos autocríticos contribui para a melhoria da autoestima. Explorar nossos valores, paixões e limitações nos permite construir uma imagem mais precisa de quem somos, promovendo a aceitação. Ascrenças irracionais seriam pensamentos rígidos, inflexíveis, que distanciam aspessoas de atingirem os seus objetivos, as paralisam. Assim, uma pessoa quemantém uma necessidade de aprovação das outras pessoas, pode sofrer muitoquando recebe uma crítica de alguém, ou mesmo quando há uma recusa de umconvite.

Confiança corporal: dicas para melhorar a relação com o próprio corpo

A metodologia utilizada foi uma revisão narrativa da literatura, na qual foram selecionados estudos que abordam a relação entre redes sociais, autoestima e autoimagem. As redes sociais afetam a autoimagem e o bem-estar psicológico das mulheres, com o Instagram destacando-se nesse processo. A utilização intensiva das redes sociais está associada a impactos negativos na saúde mental, como insatisfação corporal e baixa autoestima, particularmente entre mulheres. A comparação social com imagens idealizadas nessas plataformas alimenta a insatisfação corporal e o desejo de magreza, potencializando problemas como distúrbios alimentares e autoimagem distorcida.

Essa terapia parte do princípio de que nossos pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados—e que, ao mudar nossos pensamentos, podemos influenciar diretamente nossas emoções e ações. De acordo com Leary, a autoestima não é apenas uma avaliação pessoal sobre si mesmo, mas sim um medidor social. Quando percebemos que somos bem aceitos e valorizados pelo nosso grupo social, nossa autoestima aumenta. Dessa forma, a orientação de um psicólogo pode ser crucial na construção da autoestima.

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