Dependência química: sintomas, tratamentos e causas
Recaídas são esperadas ao longo do tratamento para a dependência química, por isso, eles não devem se sentir desencorajados por retornar aos velhos hábitos. Como ocorre o aumento da tolerância à substância ingerida, o indivíduo dependente precisa de dosagens cada vez mais altas para atingir o mesmo efeito. Um grande fator é a fase da adolescência, na qual as pessoas são facilmente influenciáveis. O círculo social nessa fase da vida é determinante para o comportamento do adolescente. No Brasil, atualmente, seguindo o modelo construído durante a Reforma Psiquiátrica, o tratamento deve estar apoiado em elementos biológicos, psicológicos e sociais, já que o tratamento visa a reinserção social do usuário.
Sintomas Comuns da Dependência de Drogas Ilícitas
O tratamento familiar também é aconselhado para combater a manipulação, arma que dependentes químicos utilizam para driblar eventuais tratamentos. Percebe-se, por fim, que a família não pode hesitar em buscar soluções imediatas para o tratamento de dependentes químicos. Esse é o caminho mais seguro para construir uma sociedade mais harmônica e renovar a esperança em dias melhores. Essa modalidade permite que o paciente durma em casa e retorne ao hospital ou consultório dos profissionais conforme o agendamento.
Tratamento
Essa é uma abordagem moderna, que desmistifica aquela falsa ideia de que todo adicto usa drogas porque quer ou porque não tem caráter. Afinal, toda pessoa tem a sua própria trajetória, que não deve ser desconsiderada na adoção do tratamento ideal. Hoje em dia, existem diversas maneiras de tratar essa doença séria, e é exatamente sobre isso que vou falar com mais detalhes a partir de agora. Substâncias que são fumadas, como tabaco e maconha, podem desencadear problemas respiratórios graves, tais quais enfisemas e neoplasias de boca, faringe, laringe e pulmões.
Drogas mais comuns
Essa é uma consequência da fissura, pois em função do impulso pelo uso de uma droga, o dependente químico não possui o bom senso para dosar as quantidades a serem usadas. O resultado disso é que o usuário permanece sentindo o prazer da droga, por conta da contínua ativação do sistema de recompensa do cérebro. Um estudo sobre a neurobiologia e a dependência da cocaína mostrou que os níveis de dopamina no cérebro aumentam em até três vezes mais que o normal. Drogas sintéticas, que são aquelas produzidas em laboratório, carregam um maior potencial de causar dependência e prejuízo para quem as usa. Existem também as drogas semissintéticas, também produzidas em laboratório, a partir de entorpecentes naturais, como é o caso da Cocaína e do Crack. Muitas drogas — conhecidas como psicoativas, atuam no cérebro humano e acabam por afetar a atividade mental.
Mas, quando a necessidade de consumi-las passa a ser incontrolável, o usuário se torna dependente, apresentando distúrbios físicos, emocionais e mentais. Com o tempo, cria-se tolerância às substâncias e as doses começam a aumentar para se obter os mesmos efeitos de antes, o que pode levar a uma overdose. Inicialmente, o uso de drogas provoca bem-estar e felicidade, o que faz com que a pessoa sinta vontade de usá-la novamente. Entretanto, o consumo repetitivo e a longo prazo dessas substâncias pode causar efeitos bastante nocivos à saúde e a vida do usuário como um todo. Outros aspectos como a mídia, a televisão, o rádio, a Internet, podem influenciar e favorecer o uso de substâncias como o álcool ou cigarro. A internação é feita em hospitais especializados em recuperação de dependentes químicos, onde os pacientes recebem todo o suporte necessário para se curarem da dependência química.
Na avaliação do psicólogo, para enfrentar o problema, uma das primeiras atitudes que devem ser tomadas é procurar ajuda tão logo a dependência seja identificada. Logo, a família se sente mais encorajada a buscar ajuda, pois os hospitais têm uma metodologia centrada na restauração da vida, da dignidade humana e no bem-estar do indivíduo. Nessa modalidade de tratamento, o acompanhamento dos familiares, apenas de forma monitorada, é solicitada conforme a necessidade.
O planejamento das ações inclui a elaboração de planos que visam essencialmente à reconstrução de horizontes vitais, sedutores do ponto de vista do paciente, que possam substituir o prazer fácil das drogas. Isso porque a dependência química é um transtorno que ocorre de forma progressiva, ou seja, ou sintomas vão ficando cada vez mais agudos conforme o uso é feito. Dificuldades de lidar com frustrações e resolver problemas, além de traumas da infância, sintomas de depressão, tristeza sem motivo, quadros de ansiedade ou qualquer outro sentimento são alguns deles. Influências sociais, como um ambiente negativo dentro ou fora de casa, também podem favorecer ou facilitar o uso de alguma substância. Compreender os fatores de risco e aprender sobre os tratamentos disponíveis é importante para a prevenção e o tratamento bem-sucedido.
Atualmente, a dependência química é considerada um problema de saúde pública, compromete a funcionalidade do indivíduo e guarda íntima relação com mortes violentas na população jovem. A dependência química consiste na relação que uma pessoa tem com as drogas e na maneira como ela consome um determinado tipo de substância. Quando essa pessoa desenvolve comportamentos impulsivos para aliviar sensações em sua vida, o desenvolvimento de uma dependência pode ocorrer e afetá-la de uma forma geral.
O uso abusivo e frequente de substâncias químicas ainda pode gerar cirrose, transtornos comportamentais, desnutrição, insuficiência hepática e renal, complicações no coração e comprometimento cerebral. O Sistema Nervoso Central libera hormônios responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Esses hormônios são ativados mediante estímulos, um deles é a presença de substâncias químicas.
Perde, também, a capacidade crítica, a consciência, e o poder de julgamento. Busca também, segundo Raphael, trazer a autoridade, o vínculo e o afeto. Raphael destaca que a vida do dependente gira em torno da droga, clínica de recuperação de drogas ou seja, ele abre mão de prioridades e responsabilidades. A criança mais velha, de oito anos, sofre com a situação e precisa de acompanhamento psicológico para lidar com a ansiedade resultante da ausência da mãe.
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