Medidas Sem Eficácia Para Combater Fake News Em 2022

Medidas Sem Eficácia Para Combater Fake News Em 2022

Checar a URL e a interface da página auxilia no reconhecimento da reputação do veículo que está transmitindo a informação. Outros pontos importantes de serem notados são em relação à linguagem utilizada no texto e à citação de dados estatísticos que comprovem a análise discutida. Além disso, 79% já perceberam que algum amigo ou parente havia compartilhado uma notícia falsa em sua timeline. Desses, 46% avisaram a pessoa em particular, 38% comentaram na própria publicação e 15% não fizeram nada. Angelo Coronel, que preside a comissão, afirma que ela voltará a funcionar logo que o Senado possa retomar as atividades normais sem os riscos decorrentes da pandemia de covid-19.

Projetos como o EducaMídia, do Instituto Palavra Aberta, auxiliam e capacitam educadores para engajá-los neste comprometimento com o letramento midiático. Com apoio do Google.org, a iniciativa capacita professores e centraliza recursos como planos de aula e materiais didáticos alinhados com a Base. Localizada na capital finlandesa Helsinque, a escola estatal French-Finnish School inicia o letramento midiático a partir dos seis anos de idade. Ao mesmo tempo que os estudantes aprendem sobre a estrutura de uma notícia falsa, também entendem como essa distorção pode se refletir nas estatísticas, nas imagens manipuladas e no rumo da história geopolítica do mundo. Ao incluir o letramento midiático no currículo do Ensino Básico, o país conquistou o primeiro lugar no ranking que mede a resiliência à desinformação e tornou-se referência em educação midiática. Observe se ele possui palavras em letras maiúsculas, exclamações, abreviações, erros de ortografia e excesso de adjetivos.

E mentira são usados como sinônimos, mas, de acordo com o professor, isso não deveria ocorrer, por que fake news são informações falsas expostas em forma de jornalismo com a intenção de interferir na opinião pública. Apesar de não existir uma legislação específica sobre a divulgação de conteúdos falsos no Brasil, quem espalha esse tipo de material enganoso pode responder na justiça. É o que explica Luiz Carlos Correa, coordenador da Pós-Graduação em Direito Digital da ESPM. “Esta lacuna da lei não impede uma eventual responsabilização daqueles que produzam ou repassem essas notícias falsas, ainda mais quando são direcionadas a uma pessoa ou grupo específico, com o objetivo de prejudicar sua imagem”. Quando se pensa em fake news hoje em dia, ainda é com um viés muito político. Isso vale não só para eleições como para situações como a pandemia, as informações falsas em relação à vacina e aos tratamentos para a COVID-19 foram atreladas a posicionamentos ideológicos e políticos.

“Nesse cenário de novos canais, há uma certa vulnerabilidade porque não se sabe mediar a absorção da informação que se recebe.” Segundo ele, é necessário criar uma cultura de questionamento. Ainda, o fait diver costuma ser a narração de uma transgressão seja esta social, moral ou religiosa. Desta forma, apontando o desvio, “este tipo de informação identifica pelo próprio fato as proibições sociais reforçando assim, o sistema de valores prescritos pela sociedade na qual ele se insere”. Neste caso do controle prévio por filtros estabelecimentos pelos provedores o risco de prejuízo à democracia pelo cerceamento da liberdade de expressão é maior do que o eventual prejuízo causado pelo excesso, daí porque corrigir, neste caso, é melhor do que evitar. A liberdade de expressão é, sem dúvida um dos mais sagrados e fundamentais direitos, mesmo ele não se reduzindo a liberdade de opinião e a manifestação do pensamento; a rigor, é muito mais que isso.

combatendo a fake news

O índice Media Literacy Index, avaliado pelo Open Society Institute de Sofia, apontou a Finlândia entre os 35 países mais resilientes à influência de boatos e notícias falsas. Dinamarca, Holanda e Suécia são os três colocados imediatamente depois. Os dados revelam uma baixa confiança nos meios, de uma forma geral. Por isso, é dever dos veículos de comunicação não só combater as fake news, mas também resgatar a confiança dos seus leitores e espectadores. De acordo com Rudieger, “a disseminação de notícias falsas envolve não só um processo de desinformação organizada, mas um convencimento em massa de percepções que visa distorcer e quebrar a credibilidade do processo político e das instituições”. De acordo com Tarquini, atualmente as principais iniciativas de combate as notícias falsas são as agências de fact checking.

Busque Por Outras Fontes E Fique De Olho Na Credibilidade

Mas não é difícil encontrar notícias falsas com erros grotescos de português e montagens toscas. Outro exemplo para evitar fake news é se afastar ao máximo dos canais e produtores de conteúdo que promovem notícias sensacionalistas e não pautadas em fatos. É mais fácil se proteger de notícias falsas quando sua imagem não está Diário do Estado GO vinculada, historicamente, a esses veículos. A dificuldade de identificar notícias falsas afeta até países com melhores índices de escolaridade. Uma pesquisa da Universidade de Stanford apontou, em julho deste ano, que estudantes americanos tiveram problema para checar a credibilidade das informações divulgadas na internet.

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Ao se fazer uma rápida busca em um site de pesquisas, é possível ver que o número de blogs que tratam do assunto “cura do câncer” é imenso, ainda que eles existam sem nenhum argumento aprovado pela medicina, o que denota um problema que potencialmente bastante perigoso. Criado em 2013, o Share chegou no mercado da educação para levar conhecimento prático, atual e de qualidade para o maior número de pessoas. O propósito do Share é democratizar a educação para o mercado de comunicação. O iCarros é um marketplace que oferece soluções para o setor automotivo e está presente em toda a jornada do cliente, desde a compra até a venda de veículos. Recentemente, por exemplo, a Justiça do Rio de Janeiro determinou que o Facebook e o YouTube tirassem do ar todos as postagens com fake news contra a vereadora Marielle Franco.

No mês seguinte, os responsáveis pela publicação admitiram que os artigos eram apenas boatos. Ver quem escreveu determinado texto é importante para dar credibilidade ao que está sendo veiculado. Para Tai, se a matéria é assinada por um repórter, o site demonstra responsabilidade pela qualidade da informação. E as pessoas que postam ou compartilham boatos pode recair sobre inúmeros crimes, a depender do caso concreto, mesmo que informe desconhecimento referente às falsas informações, sendo que não tem uma legislação específica no Brasil sobre as fake news.

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No Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, comemorado neste 7 de junho, essa reflexão se torna ainda mais relevante, num contexto em que entidades do setor denunciam crescentes violações ao exercício da atividade no Brasil. Muitos criadores de fake news fazem um trabalho bastante “profissional” e divulgam conteúdos que só após apuração de agências de checagem conseguimos descobrir se são verdadeiros ou não.

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