Mercado de produtos eróticos

Mercado de produtos eróticos

Então, avalie quais são os produtos mais solicitados e vendidos na sua loja. Lá em 1980, alguns elementos bem característicos desse mercado eram as luzes neon e alguns filmes eróticos expostos pelas prateleiras. Atualmente, o mercado erótico passou por algumas reinvenções, cujo intuito é de inserir um público maior, como pessoas casadas. Nos dois casos, os itens são comercializados em sistema de marketplaces, oferecendo produtos vendidos e entregues por outras empresas, muitas delas pequenas. Repaginado com o nome de mercado de bem-estar sexual, o setor erótico agora se associou a pautas de saúde e autocuidado. Acelerada pelo Scale-Up Consumer Goods, da Endeavor, rede global que reúne empreendedores, a marca de São Paulo vende seus produtos em um ecommerce.

Empreendedora fatura R$ 1 milhão em 2020 com sex shop focado no público feminino

No entanto, levando em consideração o atual cenário em que vivemos, sabe-se que um atendimento online tem sido muito mais requisitado. Portanto, uma das tendências do mercado erótico é justamente investir nesse tipo de abordagem. No entanto, segundo alguns dados, o mercado erótico é representado por 70% do público feminino. Ademais, quem mais compra os produtos são as pessoas casadas, sendo 27,8%. E, em relação à faixa etária, 51,4% dos clientes possuem de 25 a 34 anos.

Escolha um público-alvo

Algumas dessas possibilidades incluem ter um catálogo extenso, compartilhar conhecimento com os clientes, ter ferramentas para facilitar a escolha do produto, a presença em redes sociais e o processo de pós-venda. Um dos principais impulsionadores desse crescimento do segmento de sex shop foi o isolamento causado pela Covid-19, que limitou a liberdade das pessoas por razões de segurança. Isso se evidencia por um levantamento realizado pela Loja Integrada que registrou um aumento de 146,53% na demanda de clientes no ano de 2021. O segmento de bem-estar sexual está crescendo e se constituindo cada dia mais no mercado online.

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Segundo uma pesquisa do Portal Mercado Erótico divulgada na PEGN, o número de empreendedores que atuam no setor triplicou, chegando a 100 fornecedores, 9 mil pontos de vendas e 50 mil vendedores. Nesse sentido, além da criação de produtos mais específicos, a chegada das mulheres na liderança desses empreendimentos também tem dado “cara nova” às informações disponíveis sobre sexualidade e prazer. A pandemia deu um impulso para o amadurecimento do setor, segundo ela, mas há ainda muito espaço para inovações que não passam necessariamente por produtos e lojas. No Brasil, há uma plataforma chamada Omens que oferece serviços de urologia e psicologia para tratar disfunções sexuais. “Há espaço tanto para saúde quanto para educação sexual, que também ajuda a desconstruir o conceito de masculinidade tóxica”, diz Cabral, da Tech4Sex. O clube tem clientes em todas as regiões do país, que pagam de R$ 69,90 a R$ 149 por mês.

E o melhor é que você pode ter sucesso na venda de produtos eróticos sendo MEI, pois muitos empreendedores do segmento começam sozinhos. “Essas marcas trabalham em uma comunicação diferente com o consumidor. A Pink Room tem crescido e já representa quase 50% das vendas da Strappy Co, que, por sua vez, expandiu 350% na pandemia. Para o futuro, a fundadora pretende investir em mais produtos próprios e em uma coleção maior de lingeries para a Pink Room.

Como é o mercado de produtos eróticos?

“Fiz uma programação para três meses de vendas, mas acabou tudo, cerca de 500 produtos, em apenas duas semanas”, conta Marina Ratton. Para ela, esse sucesso é fruto de meses de conversas com mulheres que conheceu no programa de aceleração de startups B2 Mamy, focado em empreendedorismo feminino. “Entrevistei muitas pessoas e criei uma comunidade muito forte com elas. Nem precisei de investimento com influencers, o marketing foi no famoso boca a boca”, brinca. No entanto, a maior questão não é como começar um negócio de sex shop online, mas como vender brinquedos sexuais online, já que construir tais lojas se tornou muito fácil hoje em dia.

A marca vem crescendo, surfando na onda do empoderamento feminino e da quebra de tabus acerca da sexualidade feminina. Se, no início da loja, alguns conteúdos não funcionavam nas redes sociais, hoje geram muito engajamento. Agora as meninas e mulheres falam abertamente sobre terem vibradores e masturbação, trocam dicas, mas isso não acontecia antes, jamais”, relembra.

“Por estar longe do meu namorado por causa dessa pandemia, eu comecei a comprar mais produtos eróticos on-line, até porque tem muitas marcas fazendo promoção e sorteios incríveis. Eu já tinha comprado três brinquedos e alguns acessórios, mas agora decidi comprar um novo pra ter uma novidade durante esse isolamento. Acho que esse está sendo um momento de tentar relaxar, ficar bem e ter momentos de prazer sozinha”, conta Stephany.

Eventos eram da mesma produtora, a 30e, que sacudiu mercado com postura agressiva. Para Cabral, da Tech4Sex, o movimento reflete as mudanças vistas nos produtos que, além de novas fórmulas, ganham também versões diferentes de suas embalagens tradicionais e passam a ter um maior valor agregado. Dados recentes publicados pela Allied Market Research apontam que o segmento já movimenta mais de US$ 70 bilhões por ano ao redor do globo – e a expectativa é que alcance os US$ 108 bilhões até 2027.

Na Pink Room, são vendidos produtos eróticos, como vibradores, cosméticos e lingeries. Segundo a fundadora, a produção é feita por fábricas terceirizadas. “Nunca compramos peças prontas, fazemos pedidos personalizados para a produção. Temos também itens autorais, como um jogo para casais que eu passei três meses desenvolvendo para o último Dia dos Namorados”. Ademais, você precisa compreender o básico sobre esse mercado, como qual é o público-alvo, faixa etária, produtos mais solicitados etc.

Para driblar as incertezas da crise e chamar a atenção das consumidoras, a jovem decidiu investir em novidades. Lançada em abril de 2020, a marca fez parte de uma estratégia para impulsionar as vendas no Dia dos Namorados. Mas, para a surpresa da fundadora, acabou se tornando Pênis com vibrador muito mais do que a pop-up de ocasião. No dia do lançamento, os produtos esgotaram e atingimos o maior número de acessos no site até então”. Expandir negócios para novos países é uma estratégia promissora que requer planejamento detalhado e execução estratégica.

Ainda assim, tímidos, sobretudo se comparados com os Estados Unidos, onde a circulação é de 12,46 bilhões de dólares ao ano, ou 22% do mercado mundial. “O Brasil está entrando numa terceira fase dos negócios eróticos”, explica Paula Aguiar, autora do Guia. “A primeira, foi a descoberta desses produtos por quem viajava para o exterior. Nos próximos dez anos, Paula aposta na expansão qualitativa, principalmente com relação ao design.

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